sexta-feira, junho 13, 2008

LISBOA


LISBOA, és meu amor,

Quero contigo dançar
Cantar cheia de fulgor
A tradição popular.

De Manjerico na mão
Uma quadra a namorar
E com arquinho e balão
Vamos todos a bailar.

Alegrias como estas
São difíceis d' encontrar.
Vestida toda de Festas
Lisboa vai a cantar.



quinta-feira, junho 12, 2008

Esperando o 17...

E - Reflexão pessoal sobre a importância, na vida das pessoas, da realização dos seus desejos, dos seus sonhos.

O sonho é o fruto da nossa imaginação fértil, sem sonhos também não seríamos nada.

Há quem sonhe por sonhar, outros sonham pensando num outro futuro diferente, melhor. Alguns sonhos surgem espontaneamente, foram-se criando aos poucos, mesmo contra a vontade da pessoa, por vezes é bom, outras tornam-se autênticos pesadelos.

Existem pessoas que têm grandes sonhos, que querem mesmo realizar, com uma imensidade de força interior vão à luta para os concretizar. Lutam o que for preciso, com perseverança, com tenacidade, pois sabem que vão ainda ser mais felizes que hoje. Por vezes os sonhos são tão grandes ou tão altos que estão fora do alcance, não são para qualquer pessoa. Mas nunca devíamos desistir por haver grandes obstáculos, devíamos sempre lutar pois nunca sabemos o dia de amanhã, como uma mansão, um carro bom, ter muito sucesso no trabalho, ter umas excelentes férias, etc. Outros mais pequenos, que não exigem quase nada, por vezes, estão aí mesmo ao nosso lado.

Mas há umas certas pessoas que gostam de sonhar por sonhar, sonhar para animar a sua vida, uma forma de terapia tranquila, que não exige muito tempo ou normas, é de livre vontade.

Concluo que se os sonhos forem uma das vocações, ou talento da pessoa, vale mesmo a pena ir à luta.

Afinal, tantas e tantas vezes na vida, para ser feliz é preciso sofrer primeiro, sabiam?

… e, como escreve o Poeta , «pelo sonho é que vamos»

Esperando o 17...


D - Reflexão sobre o número elevado de acidentes

O principal problema dos acidentes de viação é, sem dúvida, o álcool e a sem consciência dos automobilistas, a partir disto vêm muitos problemas sérios, sem estas características referidas podíamos evitar muitos roubos de vidas. É uma questão de conforto da pessoa em si, da capacidade de entender o que está certo e o que se pode evitar, um problema comum e o álcool, depois de uma noite com muitos copos, a melhor coisa a fazer é não conduzir, pedir boleia ou apanhar transportes públicos. Mas as pessoas, com o excesso de confiança que o álcool normalmente dá, arriscam, não só a sua vida mas também a de quem os rodeia, e, tantas vezes, a vida termina logo ali mesmo… Dizem que a companhia se insiste, ou tinha mesmo capacidade para conduzir ou mesmo que não tivesse bebido muito e que ia ao excesso da velocidade, mais uma vez o melhor é respeitar as normas da condução para o bem de todos. Outro problema comum, o excesso de velocidade, é sempre a mesma desculpa, ou se está com pressa ou os outros automobilistas circulavam tão devagar que não dava muito jeito e lá se fez mais uma ultrapassagem perigosa, sem medir todos os riscos.

Tem tudo a ver com a consciência em si. Com a educação. Com a mania de que se é «o maior», tudo se resolve duma maneira incorrecta e péssima… Mesmo com tanta campanha e propaganda alertando para os riscos, os perigos nada adianta… Só nos apercebemos depois de ver a realidade, sentada numa cadeira de rodas, por exemplo. A vida é mesmo assim, para os egoístas que querem o melhor…

Os atropelamentos também são mais frequentes. Um problema para tratar urgentemente, tanto por parte de muitos automobilistas que nem respeitam as passadeiras, como por parte dos peões que se esquecem de usar a passadeira, que não esperam pelo sinal verde.

Conclusão: Quem tem culpa? Os peões ou os condutores? Depende da situação, umas vezes uns, outras, outros. Mas que é urgente tomar medidas drásticas, lá isso é…. E reaprender a viver com calma e sem precipitações também.

esperando o dia 17...

C - Reflexão pessoal sobre a necessidade de preservamos a natureza.

A natureza é a nossa segunda casa e certas pessoas não têm consciência que as árvores são o nosso oxigénio, as plantas as nossas amigas, o oceano a nossa água… sem eles não sobrevivíamos.
Continuamos a maltratar o ambiente, com o que não nos interessa atirado para a rua, não fazendo o esforço de aguardar para depois depositar no lixo, fazemos poluição do ar com o fumo do cigarro, com os escapes dos carros, com os devastadores fogos de verão, com as fogueiras e, cada ano que passa, o nosso céu cada vez vai ficando mais cinzento e aí, então, lamentamo-nos por já não poderemos usufruir o azul, a vida do céu.
Já pararam um minuto e entender que nos estamos a matar a nós próprios? E há também a poluição sonora que também tanto mal faz ao sistema nervoso ...
É preciso tão pouco para não poluir, não maltratar a natureza. Colocar sempre o lixo na lixeira, não desperdiçar, por exemplo, em vez de usarmos saco de plásticos, utilizarmos papel reciclado, sacos de algodão, de linho, deixar de fumar, aproveitar ao máximo o papel em vez de o desperdiçar sem nada… São pequenos gestos que fazem uma enorme diferença, não é preciso fazer tudo já, de uma vez, é uma questão de tempo e de educação, cada dia mudamos um pouco e, sem querer, torna-se o nosso hábito, e graças à pequena alteração do nosso comportamento, vamos melhorar a nossa casa comum – o mundo.
P.S. – das leis que os governos deveriam fazer para obrigar os donos das fábricas poluentes a cumprir, escreverei em outra ocasião.

quarta-feira, junho 11, 2008

esperando o dia 17...


REFLEXÕES À VOLTA DE:


A - Quem tem coragem para enfrentar os perigos vence-os antes que eles os ameacem. (Públio Siro - escritor latino)

Com tanta maldade no mundo, actualmente, só pessoas com uma grande força interior e com uma imensa coragem conseguem enfrentar os perigos, por exemplo: os grandes problemas da sociedade, os segredos obscuros, a violência doméstica, o vício do álcool ou da droga, as regras da sociedade, a prostituição. E a lista é infinita, há inúmeros problemas. No entanto, há pessoas que se encontram no meio do problema, acordam um dia, e despertam verdadeiramente, então, cheias de vontade, conseguem ultrapassar as dificuldades; outros, vencidos pela inércia, pelo fatalismo, nem se atrevem a experimentar…

Felicito as pessoas corajosas que ultrapassaram todos os obstáculos, toda a humilhação. Mesmo que haja dias bem piores que outros…



B - O homem vale porque é homem, não porque é judeu, protestante, alemão, italiano… (Hegel – filósofo alemão)

O homem, em si, é Homem. É indiferente a sua nacionalidade, a sua raça, a sua religião. Seja alto, baixo, pobre, culto, viajado, ignorante, a grande importância comum de todos os homens é a carne e os ossos e que une todos os seres humanos, para além das diferenças que interferem na sua vida, no seu quotidiano através da religião, da política, das influências…

Basta ser um homem, um ser vivo, para ter um valor essencial aqui no mundo. E é com o Homem adulto, através das suas atitudes, dos seus comportamentos, da sua maneira de estar na vida, que podemos aprender a palavra, a experiência da vida, os conselhos da sabedoria; nele, buscamos ajuda, amparo, protecção, ensinamentos.

O homem, seja qual for o seu credo, a sua nacionalidade, tem que concentrar em si o germe do exemplar para bem estar de quem o rodeia, deve espalhar o bom sentido de viver, ignorando as diferenças ideológicas, religiosas, étnicas, e felicitar-se sempre pela presença de coisas novas, de novas maneiras de pensar, novas visões sobre antigos problemas.


quarta-feira, abril 30, 2008



ACTO ÚNICO

Tanta gente para a frente e muito mais atrás, altos, baixos, gordos, magricelas, uma grande variedade de raças para competir, chineses, muçulmanos, italianos… Tanto calor, os nervos aumentavam cada vez mais, tão insuportáveis que bebiam muita água da garrafa que quase todos empunhavam na mão direita.


Cena I – Thiago, Mary, Michael


Thiago – (transpirado) – Bolas, está um calor! O ideal era ir p´rá praia do Meco (maroto) e não tar aqui… vou mas é comprar uma cerveja fresquinha…

Mary – (afogueada) – Podes crer que sim, pá! Mas não vale a pena comprar outra vez cerveja, ainda acabas por ir lá bêbedo. Vê lá se não estragues a nossa reputação (alerta o amigo).

Michael – Yeah! Ela tem razão! Oh best friend tenha juízo e bebe lá uma água fresquinha, é melhor que nada (dando razão).

Mary – Pá, onde é que está a Joan? Olha que não vou ficar aguardar o lugar dela quando for atendida. Fónix, só sabe dormir. E papar! É uma pena que seja podre da boa e não que se aproveite bem…

Thiago – Yeah! Paciência

(Dão mais 8 passos, estão mais próximos do júri).


Cena II– Thiago, Mary, Michael, Joan


(Joan corre o mais possível e prega um grande susto aos amigos).

Joan – Oi! Tudo acima? Como está aí?

Thiago – Até que enfim! Estava a ver que nunca mais chegavas! Olha, parva, estavas mesmo a perder o casting pois somos os próximos a entrar.

Joan – Sem stress, mano! Aqui estou eu… (nas boas).


Cena III - Thiago, Mary, Michael, Joan


Joan – Vamos treinar cantar pela última vez, boa?

Mary – Pode ser…

Thiago – não vejo qual é o problema… (com grande moleza).

Michael – Bora. (indiferente).

Joan – Choras como um bebe chorão, choramingas és tu, só a chucha é que te calas…

Thiago, Mary, Michael, Joan - Começam a cantar, muito mal, desafinam tanto que nada se percebe).

O de lá no fundo alguém grita – Mas o que é isso, bolas! De certeza que estão no sitio certo, penso que ficavam perfeitos no Zoo. Vocês parecem mais um conjunto de animais, chiça! Como por exemplo, aponta para a Joan , ela tem um som tal como uma galinha irritante e tu, Thiago, um boi, chatiche!

(admirados, pegam nas coisas e saem perplexos).




domingo, abril 20, 2008







É inacreditável como nos sentimos tão leves depois de termos tido tanto medo, descobrimos que afinal não estamos sozinhos, que há muito de bom à nossa espera, novos frutos da vida para nos dar!
Tu, de quem tive muito medo, já agora eu parti para onde menos queria ir, partiste tu, partimos os dois para o abismo. Entretanto, no abismo, vejo uma luzinha branca, mesmo que eu não queira vê-la. Começa a atrair-me mais e mais, como se fosse o fruto proibido… É uma tentação irresistível, o quanto tentas chamar atenção quanto eu mais te desprezo. É como se fosse uma química forte e distante, e IMPOSSÍVEL! És tu que me alivias quando penso em ti, adoro tudo o que és. Infelizmente, sei-te de cor. Disto, daquilo, de tudo… Porém, em espírito, sinto-me comprometida contigo.

Tarde Demais, apeguei-me a ti…
E agora anseio ser tal como tu…

P.S- texto ficcional, fruto da minha fértil imaginação.



quinta-feira, fevereiro 28, 2008








Todo o amor é o primeiro dia!


(Sem inspiração, sem jeito para escrever palavras tão lindas, frases tão simples e tão significativas…)

Como te disse: o que me foi passado, guardei numa garrafa de vidro e mandei para o mar, e agora tu voltaste. Tão estúpido que foste! Eras a coisa que mais amava mas já não te esperava.

Admiro a tua força, a tua tolice, de facto o que sinto por ti não equivale à imensidão do mar.

Depois de tudo, tive que me (re) encontrar sem estar ao teu lado, eu, habituada a sentir o teu afecto no quotidiano… O teu cheiro invade-me as veias, o toque do teu beijo permanece aqui. Conseguia senti-lo para onde quer que fosse, em toda a parte sentia a sua presença.

Eras a última pessoa em quem queria pensar, mesmo assim o meu coração batia mais acelerado nos sítios onde, juntos, estivemos, vivemos. E eu não queria.

Expulsaste-me da tua vida, contudo seria tão inútil dizer que não sinto nada por ti.

Foram dias seguidos de cinzento. Não e nunca mais chegava a ver o ponto final destes dias!

Queria dias de cores, de padrões, um lugar chamado Felicidade, o meu abrigo, TU!

- Espera, voltei para te pedir perdão, só me apercebi da tua importância na tua ausência. – Dizes-me.

Tarde, tão tarde, tão demasiadamente tarde!

Morreste, eu morri…


*** Este é um texto de ficção.

Se eu fosse...






Se eu fosse um mês, eu seria… Agosto.
Se eu fosse uma cor, eu seria… branca.
Se eu fosse um objecto, eu seria… lençol.
Se eu fosse um lugar, eu seria… praia tropical.
Se eu fosse uma flor, eu seria… rosa.
Se eu fosse um país, eu seria… República Dominicana.
Se eu fosse um órgão de corpo humano, eu seria… coração.
Se eu fosse uma peça de roupa, eu seria… biquini.
Se eu fosse uma peça da comida, eu seria… morangos.
Se eu fosse etérea, eu seria… anjo.
Se eu fosse um sentimento, eu seria… feliz.
Se eu fosse uma pessoa, eu seria… não sei mas,
Se eu fosse um gesto, eu seria… um Sorriso.


Ana Rita




domingo, fevereiro 24, 2008


OPÇÃO PROFISSIONAL


Penso ir para o Curso Profissional de Mecânico. Estou decidida.

Já farta dos elogios dos homens das obras que até param o seu trabalho para me ver passar, dos empregados de mesa que empurram a minha cadeira, dos motoristas do autocarro que até obrigam outrem a sair do lugar para eu me sentar… E também porque alguns fazem muita questão em afirmar que eu não sou capaz de ter um emprego relacionado com uma profissão tradicionalmente masculina e que eu não mereço e não sei quê… e não sei que mais… É isso mesmo que vou fazer, darei o meu melhor… o que precisam é de um chapadão sem mãos … vai ser tão divertido aprender, sujar-me com os instrumentos, rir das caras abismadas dos homens, rir diante das suas bochechas… Mas a minha decisão não foi tomada de ânimo leve, não senhor, é por uma bela causa, vou aprender coisas novas e sei que vai ser uma boa experiência!

Se Deus quiser, com o apoio do Empréstimo do Banco, a minha futura garagem chamar-se-á SuperMulher =)

*.* - Pessoal, isto não está referido a mim…! Foi apenas uma inspiração, criando uma personagem com quem não tenho nada a ver.