Todo o amor é o primeiro dia!
(Sem inspiração, sem jeito para escrever palavras tão lindas, frases tão simples e tão significativas…)
Como te disse: o que me foi passado, guardei numa garrafa de vidro e mandei para o mar, e agora tu voltaste. Tão estúpido que foste! Eras a coisa que mais amava mas já não te esperava.
Admiro a tua força, a tua tolice, de facto o que sinto por ti não equivale à imensidão do mar.
Depois de tudo, tive que me (re) encontrar sem estar ao teu lado, eu, habituada a sentir o teu afecto no quotidiano… O teu cheiro invade-me as veias, o toque do teu beijo permanece aqui. Conseguia senti-lo para onde quer que fosse, em toda a parte sentia a sua presença.
Eras a última pessoa em quem queria pensar, mesmo assim o meu coração batia mais acelerado nos sítios onde, juntos, estivemos, vivemos. E eu não queria.
Expulsaste-me da tua vida, contudo seria tão inútil dizer que não sinto nada por ti.
Foram dias seguidos de cinzento. Não e nunca mais chegava a ver o ponto final destes dias!
Queria dias de cores, de padrões, um lugar chamado Felicidade, o meu abrigo, TU!
- Espera, voltei para te pedir perdão, só me apercebi da tua importância na tua ausência. – Dizes-me.
Tarde, tão tarde, tão demasiadamente tarde!
Morreste, eu morri…
*** Este é um texto de ficção.